É uma lenda que surgiu no início
do século XX que tem como base a crença de que as tumbas dos faraós tinham
maldições escritas sobre elas ou nos seus arredores.
A lenda da maldição mais famosa na
cultura ocidental é associada com a descoberta da tumba do faraó Tutancâmon.
Ela afirma que alguns membros da equipe de arqueólogos que desenterraram a
múmia do faraó, morreram de causas sobrenaturais em consequência de uma
maldição. Muitos especialistas negam que realmente foi escrito uma maldição,
mas outros dizem que foi encontrado na antecâmara um óstraco de argila com uma
inscrição dizendo:
“A morte abaterá com suas asas
quem perturbar o sono do faraó”.
Tutancâmon foi um jovem faraó que faleceu aos 19 anos,
segundo os egiptólogos casou-se aos 10 anos com sua meia irmã que tinha 12 anos
de idade.
A importância atribuída para este
faraó está relacionada ao fato de sua tumba, situada no Vale dos Reis, ter sido
encontrada intacta. Em 1922, o arqueólogo inglês Howard Carter, encontrou uma grande quantidade de tesouros, como joias,
objetos pessoais, ornamentos, vasos, esculturas e armas. O corpo mumificado de
Tutancâmon estava dentro de um sarcófago coberto por uma máscara de ouro, além
disso, seu caixão também era de ouro maciço.
Sete anos depois, treze membros da
equipe já haviam morrido de formas inexplicáveis. Outras nove pessoas que
tiveram contato com a múmia também estavam mortas.
Será mesmo que é mera
coincidência?
A primeira morte aconteceu em
abril de 1923. O Conde de Carnarvon, aristocrata inglês, que acompanhou Carter
e financiou a expedição, começou a agonizar em seu quarto, sua irmã Lady
Burghclere, disse que ouvia o doente mencionar o nome Tutancâmon em meio aos
delírios: “Já entendi seu chamado... eu o seguirei!”.
O arqueólogo americano Arthur
Mace, que havia ajudado Carter a destroçar os muros do mausoléu, se queixou de
uma sensação de fraqueza e prostração crescentes, perdendo a consciência em
certos momentos. Morreu em um hotel, antes mesmo que os médicos pudessem
arriscar um diagnóstico.
O milionário americano George
Jay-Gould foi outra vítima fatal tendo morrido atacado pela febre.
Archibald Douglas Reed, que
desenrolou e radiografou a múmia, morreu com os mesmos sintomas ao retornar à
Inglaterra, em 1924. O secretário de Howard Carter, Richard Bethell, foi
encontrado morto em sua casa em Londres. No mesmo ano a viúva de Lord
Carnarvon, Lady Almina, morreu em circunstâncias semelhantes às do marido.
A maldição do faraó Tutancâmon
entrou para a história como um dos fatos mais inexplicáveis que já desafiaram
os arqueólogos. Muitos acreditaram em uma força sobrenatural, mas o fato é que
a maldição nunca foi totalmente esclarecida.
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