Era um dia normal, céu azul, ventos moderados do nordeste, temperatura de 18,3º C, condições ideais para vôo. Cinco Aviões modelo Avenger decolaram, contendo 8 pessoas a bordo fora os pilotos. A missão era uma patrulha de rotina de duas horas, no Triângulo das Bermudas, de Fort Lauderdale, na Flórida, para leste, 150 milhas, a norte, 40 milhas e, em seguida, retornar à base. Todos os cinco pilotos eram extremamente experientes e todos os aviões foram cuidadosamente verificados antes da decolagem. O clima ao longo do percurso é relatado para não ocorrer nenhum problema. Em Fort Lauderdale a torre recebe uma chamada do vôo, mas em vez de solicitar instruções de pouso, o líder do vôo parece confuso e preocupado. "Não é possível ver a terra", ele revela. "Parece que estamos fora do curso."
"Qual é a sua posição?" a torre pergunta.
"Nós não temos certeza de onde estamos", disse o líder do vôo. "Repito: não é possível ver a terra."
Durante todo esse tempo, o poderoso transmissor de Forte Lauderdale foi incapaz de estabelecer qualquer contato com os cinco aviões, apesar das comunicações entre os componentes da esquadrilha serem perfeitamente audíveis.
A esta altura o pessoal da base estava em um compreensível alvoroço, quando se espalhou a notícia que o Vôo 19 havia se deparado com uma emergência de origem ignorada.
Todos os tipos de suposições a respeito de ataques inimigos (apesar da Segunda Guerra Mundial já haver terminado à vários meses) ou mesmo ataques provocados por novos inimigos, como eles próprios sugeriram, determinaram o envio de um avião de resgate, um bimotor Martim Mariner, hidroavião de patrulha com uma tripulação de 13 pessoas, o qual decolou da Base Aeronaval do Rio Banana.
A esta altura o pessoal da base estava em um compreensível alvoroço, quando se espalhou a notícia que o Vôo 19 havia se deparado com uma emergência de origem ignorada.
Todos os tipos de suposições a respeito de ataques inimigos (apesar da Segunda Guerra Mundial já haver terminado à vários meses) ou mesmo ataques provocados por novos inimigos, como eles próprios sugeriram, determinaram o envio de um avião de resgate, um bimotor Martim Mariner, hidroavião de patrulha com uma tripulação de 13 pessoas, o qual decolou da Base Aeronaval do Rio Banana.
Às 16:00 a torre conseguiu ouvir de relance que o Tenente Taylor inesperadamente passara o comando da esquadrilha para um amigo piloto da Marinha, o Capitão Stiver.
Apesar de confusa devido à estática e deformada pela excessiva tensão, uma mensagem compreensível foi enviada por ele:
Apesar de confusa devido à estática e deformada pela excessiva tensão, uma mensagem compreensível foi enviada por ele:
- Não temos certeza de onde estamos... Penso que devemos estar a 360 km à nordeste da base... Devemos ter passado por cima da Flórida e estar sobre o Golfo do México...
O líder da esquadrilha aparentemente resolveu dar uma volta de 180º na esperança de voltar para a Flórida, mas ao fazer a curva a transmissão começou a ficar cada vez mais fraca, indicando que deviam ter feito a curva na direção errada e que estavam se afastando no rumo leste, cada vez mais longe da Flórida e na direção do mar aberto. Alguns relatórios afirmam que as últimas palavras ouvidas do Vôo 19 foram:
- ...parece que... nós estamos...
Enquanto outros radioperadores parecem lembrar-se de mais alguma coisa, tais como:
- Estamos em águas brancas... Estamos completamente perdidos...
Esta foi, no entanto, a última mensagem recebida do avião de resgate. Logo depois todas as unidades de busca receberam uma mensagem urgente dizendo que eram seis e não mais cinco aviões que haviam desaparecido. O avião de resgate com seus 13 tripulantes também desaparecera misteriosamente.
No dia seguinte, quinta-feira, um imensa esforço de buscas começou às primeiras horas do dia, embora tenha-se provocado uma das mais intensas operações de resgate de toda a história, que envolveu 240 aviões, além de mais 67 do porta-aviões Solomons, quatro destróier, vários submarinos, 18 barcos da Guarda Costeira, centenas de aviões particulares, iates e barcos menores, e os restantes PBM da Base Aeronaval do Rio Banana. E apesar também da ajuda da Força Aérea e da Marinha Britânica sediada nas Bahamas,nenhum vestígio foi encontrado de nenhuma das aeronaves desaparecidas.
Muitas hipóteses foram elaboradas para explicar o desaparecimento do Vôo 19, como "Seqüestro" por Óvnis e até passagem para outra dimensão.
O desaparecimento dos seis aviões se mantém sem solução até os dias de hoje, sendo o maior mistério sobre aviões desaparecidos de toda a história da aviação.
E então, o que será que realmente aconteceu?
Algumas Fotos:
"Aviões modelo Avenger idênticos aos do vôo 19."
"Triângulo das Bermudas."
Avião Militar "Martim Mariner", idêntico ao
desaparecido nas buscas pelo "Vôo 19."
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